ESPERAS


(...) Enquanto esperei e procurei, nada aconteceu. No entanto, bastou eu me distrair, não sei quando nem porque, nem o que me levou ao descaso com o tempo de esperar, e aconteceram coisas. Soprou um vento que antes nem brisa era e levou consigo temores e receios. Depois da surpresa do inesperado, me acostumei com as coisas novas. Até que um dia elas foram se imobilizando, talvez pela monotonia ou quiçá pelo pouco que trouxeram de novidade,e voltando à mesmice de antes. E assim foi até que passei a esperar novamente pelo novo nada que poderia surgir. Tento, inutilmente, me distrair outra vez. (...)
© Marcos Gimenes Salun

Nenhum comentário:

Postar um comentário