RECORTES


(...) A realidade não é só um retrato instantâneo da vida obtido sem as demais circunstâncias adjacentes de onde foi capturado.  É muito mais que isso e bem mais complexo. Cada um irá reter  o que melhor lhe convier de um mesmo cenário. Por isso que o julgamento de qualquer fato isolado de seu contexto é fadado ao erro e ao equívoco. Conclusões parciais, apressadas ou superficiais são sempre uma demonstração da permissividade que os “juizes”  concedem ao erro, que todos acham por bem alegar como desculpas quando pisam na bola. A verdade, a razão e tantas outras coisas de foro íntimo são prerrogativas inalienáveis nessas oportunidades. Nunca serão quesitos a serem julgados. São premissas! Ponderação, temperança, serenidade... Coisas desse tipo são imprescindíveis antes de exteriorizar uma posição ou conceito. Um julgamento não é o simples sim ou não em relação ao fato. A imparcialidade, que só a sabedoria proporciona, é fundamental para que seja possível o melhor posicionamento. (...)
© Marcos Gimenes Salun


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