QUEDAS


(...) Tão imprevisíveis quanto a própria vida. Porém, há de se convir, só cai o que está de pé e só quebra o que é inteiro. Depois é ver o que fazer. Erguer-se, curar feridas, estancar o sangue. Remendar pedaços e solidificar fraturas. Restaurar. Renovar. Não importa quanto tempo leve, a imobilização decorrente sempre proporciona o tempo justo de traçar rotas e estabelecer metas. E tocar de novo a vida, mesmo antes de estar totalmente em pé outra vez. De baixo para cima, é preciso um bom impulso. Isso é o que há de se levar em conta. (...)
© Marcos Gimenes Salun


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