PASSAGEM


(...) Não há perenidade nas questões de tempo. Daí as coisas eternas serem às vezes incompreensíveis. Tempo é o que existe entre o começo e o fim de um ciclo. A vida dura a fração exata entre nascimento e morte.  E sempre haverá tempo justo para semear e colher, matar e curar, nascer e morrer, rir e chorar, abraçar e se afastar de abraçar. Assim, não há razão para que seja preciso usar a hipocrisia para enganar com o riso, quando for o tempo de chorar, nem de abraçar efusiva e falsamente apenas quando houver algum momento de passagem. (...)
© Marcos Gimenes Salun

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