MORTE


(...)Tudo nos levará à morte. Comer demais, comer de menos. Não comer. Praticar exercícios ou o ostracismo. Prever ou remediar. Dançar ou apenas apreciar a dança. Rir ou chorar.  Praticar o bem. Ou não. Humildade ou soberba. Cumprimentar ou dissimular. Ostentar ou compartilhar. Osteoporose. Cirrose. Deficiência cardíaca. Infarto. Degeneração hepática. Câncer. Males em geral. Atrofias. Atropelamento. Assalto. Acidente. Benevolência. Conluio. Traição. Crime passional. Qualquer banalidade. Tudo nos levará à morte. Nariz empinado. Rejeição. Tolerância. Benevolência. Empáfia. Empatia. Dignidade. Falta de ética. Qualquer atitude nos levará à morte. Ser ou não ser. Talvez seja  essa a questão. Disciplina ou anarquia. Aceitar ou rejeitar. Conluio, trama, degeneração. Tudo certamente nos levará à morte. Ter. Não ter. Trabalho. Roubo. Tudo. Nossa ganância e nossa insuficiência. Nossa soberba e nossa tolerância. O bem e o mal. A dualidade, a falta de opção. Qualquer dessas coisas nos levará à morte.  Qualquer uma. E o tempo é tão curto. Imensamente curto. Então, por que não tentar as melhores escolhas em tão breve tempo a que temos direito?(...)
© Marcos Gimenes Salun

Um comentário:

  1. A melhor das tentativas é escolher e manter amigos como você, sua familias, nossos amigos.

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